Os cruzeiros sempre fascinaram o brasileiro, desde a época em que eram inacessíveis ao padrão médio da população. Nos anos 60, muitos sonhavam embarcar em viagens cheias de celebridades em navios entre Londres e Nova York.
Hoje, com a ampliação da oferta na costa brasileira a cada ano, os cruzeiros são produtos de fácil consumo no turismo, sobretudo nacional — o setor tem crescido entre 30% e 50% ao ano nos últimos cinco anos.
Mas, ainda assim, alguns mitos sobrevivem, principalmente para marinheiros de primeira viagem. A informalidade predomina nos cruzeiros pela costa brasileira, mas há todo o tipo de opção no mercado — e uma experiência bem sucedida num cruzeiro pressupõe, como em qualquer viagem, pesquisa sobre as escalas, escolha do navio adequado ao perfil do viajante e uma mala benfeita, que vá das Havaianas ao traje social.
A moeda estável fez com que os brasileiros mal reparassem que os preços dos cruzeiros são todos em dólar — uma semana num cruzeiro, independentemente do tipo, custa menos que uma semana num hotel da mesma categoria e ainda inclui todas as refeições e o entretenimento (alguns incluem também as bebidas consumidas durante as refeições, e existem ainda os cruzeiros all-inclusive e super all-inclusive).
Mas é preciso lembrar que a bordo tudo é cobrado em moeda estrangeira, e uma simples garrafa de vinho em todas as refeições pode surpreender o viajante ao receber a conta na hora do checkout.
É fato que os cruzeiros no Brasil valorizam mais o entretenimento, enquanto os do exterior dão mais ênfase à gastronomia, às escalas e à infraestrutura do navio. De qualquer maneira, além de lazer em tempo integral, o cruzeiro sempre preza por oferecer conforto nas instalações, bons serviços, ócio e muita, muita comida.
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