Esqueça aquelas viagens em que tudo se passa pela janela do ônibus. O melhor upgrade que você pode dar ás suas férias envolve turismo ativo, que interage com a população local, conhece os costumes da região, movimenta a economia do destino visitado e permite que você renove sua bagagem cultural.
Embarque nessa ideia, chamada mundo afora de turismo responsável. “Fazer lugares melhores para as pessoas viverem e para as pessoas visitarem” é a missão do turismo responsável.
Para isso, é preciso que operadores de turismo, hotéis, governos, população local e cada turista tomem para si a responsabilidade de fazer um turismo mais sustentável, que impacte o destino da forma mais positiva possível.
“É responsabilidade tanto de quem está oferecendo o serviço ou produto quanto de quem está consumindo. O turista precisa ser um consumidor consciente. Suas escolhas e atitudes vão fazer toda a diferença no destino visitado”, afirma Paula Arantes, coordenadora do Fórum Interamericano de Turismo Sustentável (Fits) – evento paralelo à Adventure Sports Fair – e responsável por projetos e prospecção de parcerias na ONG Garupa.
Não importa se o destino é uma praia paradisíaca, a floresta, o campo ou uma grande cidade. Também independe de estilo – luxo, econômico, aventureiro ou outra alternativa.
A sustentabilidade abrange tanto o pilar ambiental como o sociocultural e o econômico – todos coma mesma importância. “Na área de alimentação e da moda, por exemplo, a proposta do consumo mais sustentável já está mais clara, mas no setor de viagens ainda não”, afirma Ana Duék, jornalista criadora do blog Viajar Verde e embaixadora do Green Destinatórios.
Segundo ela, o Brasil ainda está na fase da quantidade, de lotar os destinos, porque as pessoas estão descobrindo que podem viajar. No exterior, sobretudo na Europa, já existe uma compreensão melhor das consequências do turismo de massa – e até já surgiu o ódio ao excesso de turistas (a “turismofobia”).
Preferem-se visitantes que cuidem do destino e respeitem a cultura local, porque está provado que sai mais caro reverter o estrago causado pelo turismo descontrolado.
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